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Gavião carijó

  • Foto do escritor: Eduardo Leonardi Ferrarezi
    Eduardo Leonardi Ferrarezi
  • 12 de jan.
  • 1 min de leitura

No último dia de 2024, precisamente às 11h30, ouvi o chamado marcante de um gavião carijó no meu quintal. Ao olhar para cima, avistei-o pousado na antena da casa do vizinho. Rapidamente, peguei minha câmera com a lente teleobjetiva 70-300mm e corri para registrar aquele momento antes que ele voasse.

Assim que comecei a fotografar, o gavião passou a observar a câmera, mas sem demonstrar medo, provavelmente já habituado à minha presença. Após cerca de 50 fotos, o indicador de bateria fraca começou a piscar. Fiquei apreensivo, temendo que, ao buscar uma bateria nova, o gavião voasse e eu perdesse a oportunidade de registrar aquele momento. Felizmente, meu filho Murilo prontamente me trouxe outra bateria.

Continuei fotografando, ajustando as configurações da câmera para obter diferentes efeitos: ora buscando maior nitidez, ora explorando o desfoque, ora realçando as luzes, ora as sombras. Era uma verdadeira dança de olhares entre mim, a ave e a câmera. Quando finalmente parei, havia feito 700 fotos! As sequências de fotos foram curtas, com no máximo 3 disparos por segundo.

Durante aqueles 30 minutos, mergulhei em uma conexão única com o gavião. Através da minha lente, pude registrar a beleza da ave em seu momento de relaxamento e confiança. Era como se, naquele instante, só existisse eu, o gavião e a câmera.

 
 
 

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